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Muá : Condição Humana

No século XVII o filósofo Spinoza eternizava sua sentença sobre nós: somos seres apaixonados. Dotados de ação e de paixão os seres humanos são constituídos por forças externas a seu próprio corpo, e por tanto seriam prisioneiros da servidão. Afinal, se a liberdade humana não está no livre arbítrio, seria possível alcançá-la?

Estudo coreográfico independente iniciado em 2012 e ainda inédito, onde três dançarinos e um músico confrontam o paradoxo da liberdade, fadados a uma curiosa condição de existência: beijar. 

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MUÁ já foi feito como intervenção urbana e agora toma um formato completamente diferente. Um projeto feito na raça, que desde 2012 eu desejo corporificar. A partir daí ele vem sido entortado pela minha vida loka em São Paulo, e hoje arremata os encontros que ainda faço e as marcas que me afetam. Muito disso não sou só eu que vivo, e é dessa partilha que suspeito vir boa parte da força deste trabalho. Entre lambes sobre amor, intensos levantes e insistentes tentativas de outros modos de vida, está esse Centro caótico, as pequenas zonas autônomas temporárias, os espaços fragilizados, as belezas freaks, as secas ocupações, o techno de bairro, a inservidāo... Não é fácil fazer da vida uma arte e em suma esse espetáculo talvez seja sobre o que fazemos com o privilégio de estarmos vivos : sob uma mesma condição, nossas diferentes escolhas.

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Concepção, Direção e Coreografia:

D a n i b a r r a 

Performance:

Natasha Vergílio, Anita Silvia e Fabrício Boliveira

 

Direção de Arte:

Marine Sigaut

 

Música:

Gil Duarte

 

Luz:

Helô Duran

 

Fotos:

Gisele Sanfelice

 

Arte Digital:

Danilo Cajaíba

 

Colaboração Artística:

Telma Fernandes

Assistência de Produção:

Junior Barros

Agradecimentos:

Iratan Gomes, Casa da Luz, Dora Leão, Ariel Bemergui e amigos

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